No romance que escrevo passeio por algumas questões de crença e fé. Para isso tive que estudar um pouco sobre o budismo. Já faz tempo que apareço algumas vezes no Zulai, sei um pouco das histórias e dos conceitos budistas. O Franco me ensinou muito nos tempos em que trabalhamos juntos em São Joaquim.
No domingo
fui assistir a apresentação BUDA, da BANDA MIRIM. Que coisa linda!
O palco
desnudo de cortinas, grandes varetas fazem o fundo e dão a impressão oriental necessária.
Os atores cantam tocam dançam e se transformam ali mesmo.
Tudo muito
suave, muito sereno, muito sincero. A fecundação e o parto do Buda é de uma
poesia manifesta, poesia viva.
Em um
primeiro momento, por saber que a apresentação seria da Banda Mirim, imaginei
que a peça teria uma linguagem mais infantil. Enganei-me!
O texto
atinge todas as idades. Tudo é suave (desculpem por usar
novamente “suave”,
mas, creio, é a palavra que mais se encaixa). Não há exageros. Quando a plateia
ri das situações encenadas, é um riso sereno. Quando o elemento maligno aparece, o medo
não está presente.
O grande
sentimento durante e depois da peça é o de PAZ!
Vá ao SESC
Santana, leve seus pais, seus amores, suas crianças. A peça recebe bem a todos!
Vá!