Para quem ainda não leu, o livro conta a história de um cidadão comum, Josef K., que sem saber o porquê, por quem, como e quando, foi processado por uma Justiça que ele sequer sabia que existia.
Intrigante, não?
Numa situação dessas como se defender? Como se comportar? A quem recorrer? Como se salvar? Se não houver salvação, que pena esperar?
Kafka é mesmo um dos escritores mais intrigantes!
Lembrei desse livro ouvindo as diversas opiniões sobre a maioridade penal.A pessoa com 16 anos já pode ser considerada adulta ou ainda é criança?
Esse tipo de pergunta nos leva até o Ivan Lins, cantando que Somos Todos Iguais nesta noite.
Conheço pessoas que são ainda crianças apesar de já terem ultrapassado os 50 anos e, por outro lado, já ouvi opiniões adultas de pessoas que ainda não completaram 7 anos.
Apesar de vivermos em sociedade e dividirmos algumas experiências, somos seres individuais. Cada um se desenvolveu física, intelectual, emocional, social e racionalmente de maneira única.
Somos diferentes desde a concepção!
Talvez o erro da Democracia seja pretender tratar todos como iguais.
Da mesma maneira que é cruel imaginar um garoto que fez uma besteira, mas que ainda é criança, ser enviado para a cadeia misturado com os velhos frequentadores daquele local; também é terrível crer que um marginal convicto, mas com pouca idade, possa ficar isento de punição.
Talvez a questão da maioridade seja melhor determinada por Psicólogos do que por Data de Nascimento.
Mais do que mudar uma ou duas leis, chegamos a um ponto em que é preciso repensar todo o processo.
Nunca fomos tão individuais como agora.
Leia O PROCESSO, mistura a mensagem com suas experiências e conquiste a sua opinião.
Não somos todos um. Somos um cada um!
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