quarta-feira, 21 de setembro de 2016

MANIFESTAÇÃO POÉTICA - por Dourovale



Antes de começar a ler:

- saiba já onde comprar/ouvir esse livro de poesias musicadas (também  chamado cd ) http://www.nostopa.com.br/autorais

- as citações entre aspas são partes integrantes das faixas musicais e de autoria dos seus autores.
- fotos retiradas do site da cantora; vídeos do youtube

Domingo.
Paulista.
Manifestações.
Todos a caminhar têm algo a gritar.
A rua é do povo como o céu é dos espigões!

Fora o medo!
Pelo direito a sonhar!
Fora o dia!
Pela opção de acreditar!
Fora a rotina!
Pelas crianças que estão por vir!
Fora os planos prontos!
Pelos delírios de sentir!
Fora a solidão!
Pela ilusão de sorrir!

Incondicionalmente abrace!
Imperativamente ame!
Absurdamente cheire!
Absolutamente sinta!
Atenciosamente escute!
Manifestar o tempo de todos serem.

Antropofagia. Cubismo. Dadaísmo. Futurismo...
Qual arte te grita na Avenida, Paulista?

Paulistana, em volta de nós
Envolvida em tecidos
Nos acorda vibrando sentidos
Nas palavras, decifra melodias.

Paulistana
Mescla de artes
Sentimentos sorrisos
Circo
Não precisa de grito
Do seu corpo vibram palavras
Exaladas em poesias
Daquelas que se necessita aprender.

Paulistana
Fez seu Manifesto Poesia,
Um livro preciso
que precisa ser ouvido.
Paulistana
Traz seu nome de arte
Nô Stopa.


Dez poesias em forma de canção

A primeira no traz a luz
“Luz na caminhada
Vem com tua palavra”.

A segunda nos orienta
“Segue o movimento da bússola
Sem pressa
Seu destino descansando
Sem perder a luz”.

Então se manifesta a poesia
“De bem com a vida eu contesto,
Manifesto Poesia”.

Segue quente esse livro audível
“Além da fumaça
Textura da estrela
Graça da vida
Piada vai virar poesia”

A capa e a caixa
Metafóricas, denotativas,
Emotivas, fáticas, conotativas
Metalinguísticas.

Então surgem asas que te levam
“Depois de aparar as garras da solidão
Desato o nó do medo de chegar no fim”.

E, corajosos,
Saímos do jardim da vida inteira
“passarinho na mão
Aprendi a deixa voar”.

De volta à Avenida
Da cidade paulistana
“Augusta, faço a viagem
Eu parto, eu vago
Sem juízo eu vou”

A viagem literária musical
Quase finda, mas ainda cheia de descobertas
“Já sei o que aflige por aqui
A gravidade!
Falta tirar os pés do chão”.

Quanto tempo ainda nos resta?
Quantas “Horas pra passarem vagas”?
“Passando passeando
Pelas frestas da canção”.

Enfim a Paulistana revela os mares de Minas
“O mar inteiro por navegar
Nós não tememos do vento o açoite
A NAVE LOUCA vai nos levar”!

Não perca!
Não se perca!
Se perca!
Não deixe de ouvir!
Se for possível, comprar
Só não deixe escapar
Dos seus ouvidos
MANIFESTO POESIA
Nô Stopa

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