Você já pensou que a vida não acaba aos 50, ou 60, ou 70, ou
80, ou 90?
O que é estar vivo?
Para quem vivemos?
Há um livro do Inácio de Loyola Brandão que tem como título
NÃO VERÁS PAÍS NENHUM. Eu o
li nos anos 80, mas ele ainda é atualíssimo como
são todos os bons livros. Uma personagem, ao final de cada ano, junta todas as
folhas do calendário (aqueles calendários que trazem uma folha para cada dia),
as amarra e guarda junto com outros calendários de anos já passados. Essa
imagem sempre me marcou. Sempre temi que da minha vida apenas restassem os dias
passados amarrados e guardados como iguais, sem diferenças ou importâncias.
Viver apenas para não morrer, sem tentar realizar sonhos nunca foi parte do meu
objetivo. Não sei se há outra forma de vida depois da morte. Cada um creia no
que quiser! O que eu sei é que agora estamos vivos. Vivamos sempre enquanto
estivermos vivos!
Vou falar de uns autores que ainda não falei aqui...
Mas antes vou homenagear neste meu último texto do ano
(talvez seja) para uma pessoa que eu sempre admirei, Dom Paulo Evaristo Arns.
Eu o vi algumas vezes e tive o prazer de receber um autógrafo dele em um de
seus livros. O que para muitos o Papa Francisco traz de novidades, Dom Paulo já
realizava aqui em São Paulo. Pessoa lúcida, corajosa, justa e, principalmente,
inspiradora. Dom Paulo, dedico este texto ao Senhor!
Vou falar de uns autores que ainda não falei aqui. São pessoas
que tramaram palavras, ideias e ideais formando um tecido da mais alta
qualidade... Desculpem, me engano!
Eles não fizeram apenas um tecido de alta qualidade. Suas
tramas verbais construíram ambientes, situações, personagens. Então chamaram as
pessoas do mundo para que viessem ver suas construções.
Em um palco quase desnudo os personagens, que já haviam
conseguido vida nas palavras escritas, materializaram-se aos olhos de todos. O
tema? Mostrar que há vida depois dos cabelos brancos!
Riso, choro, emoção, empatia, reflexão. Estes são alguns
sentimentos que a plateia disse ter sentido. E o que há de maior para autores e
atores do que perceber que a peça não apenas fez sentido como também despertou
sentimentos?
Eu fui o felizardo de dar vida física a um dos personagens!
Estar no palco é maravilhoso! Maravilhoso também foi poder encontrar um grupo
que em pouquíssimo tempo (uns dois ou três meses ensaiando apenas uma vez por
semana) conseguiu um resultado no palco tão bom. Desculpem se me falta modéstia
e se me sinto orgulhoso, mas não falo apenas de mim, falo de todo grupo.
Os autores da peça NAS ASAS DO
TEMPO! São:
Fábio Dervilani |
Cristiane Peixoto |
Maria Cláudia Mesquita |
Tiago Valente |
Além deles a peça teve a
competente administração da Carmem Lúcia Gallo
O apoio da Patrícia e da Mãe dela, Luciene.
Além desses também atuaram
A adorável VÓ, Maria Carmelita Alves Gallo
Eliane Cristina
E eu Dourovale.
A peça foi apresentada no Teatro
Martins Pena (Centro Cultural Penha). O público doou brinquedos e roupas para
crianças.
Quem viu, viu! Quem não viu, que
visse... ou veja.
A partir de fevereiro próximo,
provavelmente, haverá mais oportunidades de nos encontrarmos. Venha!
Eu já publiquei um texto do Fábio
( e já tenho outros para publicar aos poucos) no meu blog
artesaosamigos.blogspot.com.br . Pretendo também publicar textos da Maria
Cláudia e da Cristiane. Assim, mesmo quem não foi ao Teatro nos ver, pode
saborear o tecido fino que esses autores produzem.
Muito bem!
ResponderExcluirTenho o melhor amigo do mundo. A
ResponderExcluirAdmirável por tudo que é e faz!
Sou muito grata de te conhecer Dorival, adoro a tua escrita, teus contos e livros. Agora vejo que tem outros dotes e te desejo muito sucesso sempre!
ResponderExcluirMuito Agradecida!!