Fernando Brant e Milton Nascimento disseram: “Todo artista tem de ir aonde o povo está”!
Mas onde está o povo?
Uma parcela (não muito
grande)nos grandes teatros. Outra parcela, maior que aquela, nos ginásios e
estádios que fazem as vezes de teatro. Talvez os rádios e os canais de
televisão, ou a internet alcancem uma maior parte do povo, mas, assim tão
remoto, isso não é (necessariamente) “estar com o povo”.
Há uma população que nem
sempre, ou quase nunca, tem acesso aos artistas.
Talvez por se sentir salvo
pela arte e entender a falta que ela faz aos mais distantes da sociedade de
consumo, Rogério Piva seja um desses raros ARTISTAS (com todas as letras em
maiúsculo).
Já se apresentou até para o
Papa, mas isso não lhe trouxe arrogância ou estrelismo. Pessoa simples, sincera
e comunicativa. Conta suas histórias com uma alegria e um envolvimento que fascinam.
Agora ele percorre, com seu
fusca laranja, as cidades que nem o tempo lembra, localizadas nos meios do
Brasil. Aliás, esse seu peculiar automóvel é também seu circo, sua casa, seu
escritório...
A intenção dele não é comprar
uma mansão com três piscinas e oito carros importados. Seu luxo é levar a Arte
aos que nem sempre podem se aproximar dela.
Já conhece a Europa, a África
e não sei mais onde. Algumas vezes acompanha um circo, mas, na maior parte do
tempo, viaja sozinho. Seu palco pode ser uma praça, um campinho, qualquer
espaço serve.
Em 2018 viajou à Nova
Guiné. Dessa viagem nasceu o livro DIÁRIO DE UM MALABARISTA – PAPUA NOVA GUINÉ.
Uma produção independente (espero
algum dia tratar sobre os artistas independentes aqui). Obra muito bem
concluída, repleta de fotos e ótimas histórias.
Para comprar, e se deliciar
com as histórias, e ajudar um artista independente, e conhecer mais sobre o
circo, e descobrir Papua Nova Guiné, e tudo mais, entre em contato com o autor!
Ogato Saramago
Ótimo!
ResponderExcluirO texto traduz realmente quem é o Rogério Piva!! Excelente! 👏👏👏😻
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