As flores
não nasceram para alegrar a sua vida! Elas devem ter seus motivos e objetivos
próprios; ou apenas vivem sem se a humana preocupação com significados. O que
eu sei (ou acredito que sei) é que o vidro do vaso ou o plástico da embalagem
não fazem parte dos planos das flores.
Sem a
intromissão humana, as Rosas, os Cravos, os Girassóis iriam brotar, abotoar,
florar, despetalar, jazer e adubar a própria terra que serviu de suporte para
suas existências, alimentar suas raízes e, talvez (quem sabe?), renascer.
Não, as
flores não nasceram para você ficar feliz ou infeliz! Nem para enfeitar sua
mesa, sua casa, seu dia. Nós e nosso antropocentrismo...
Ontem foi
dia de Belas Artes, salas paulistanas que servem como templo ao Cinema. O
filme? POR TRÁS DO CÉU.
Caio Sóh
dirige, entre outros, Nathalia Dill, Emílio Orciolo Neto, Renato Góes, Paula
Burlamaqui, entre outros.
A história
florece aos poucos. Os cenários impressionantemente duros se contrapõem às
belezas do céu. O Cinza, o Azul. O tema é a vida, o viver, o nascer, o morrer, o
renascer.
Assim como
as flores, precisamos aprender a morrer o que já foi para não morrer o que
somos, para não morrer definitivamente.
Esse Pequeno
Príncipe adulto, moderno, POR TRÁS DO CÉU emociona sem ser piegas. É lírico!
Poesia cinematográfica! Mas, diferentemente das flores, ele foi criado para ser
visto, pensado e para decorar o seu entendimento e as suas emoções.
Não detalho
a história para que ela nasça em ti, impressione como permitires.
Permita-te seduzir!
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